As 16 regras fundamentais do esperanto

Conheça as 16 regras fundamentais do esperanto. Estas regras dizem respeito a características próprias do esperanto.

As primeiras oito regras se referem às principais classes de palavras. Muitas de suas características estão presentes no Esperanto e nas demais línguas modernas. A outras regras dizem respeito a características próprias do Esperanto.

Artigos

Não existe artigo indefinido (em português: um, uma, uns, umas); apenas existe o artigo definido “La” (o, a, os, as), igual para todos os gêneros, números e casos. O uso do artigo é, em geral, o mesmo que nas outras línguas. As pessoas para as quais o uso do artigo represente dificuldade (como para os falantes do russo) podem, nos primeiros tempos, não usá-lo absolutamente.

Substantivos

Os substantivos têm a terminação “o”. Para a formação do plural, acrescenta-se a terminação “J“. Em Esperanto, existem apenas dois casos de declinação: nominativo e acusativo, o último forma-se do nominativo pelo acréscimo da terminação “N”. Ex.: leono (nominativo) – leão; leonon (acusativo). Os demais “casos” são expresses por preposições adequadas, ou seja: o genitivo é substituído pela preposição “de” (de), o dativo, pela preposição “al” (a, para); e o ablativo, pela preposição “per” (por) ou outras, conforme o sentido da frase.

Adjetivo

O adjetivo tem a terminação “a“. Casos e números como no substantivo. O comparativo forma-se com a palavra “pli” (mais), e o superlativo, com “plej” (o mais). No comparativo, usa-se a conjunção “ol” (do que).

Artigo original na página da HR Idiomas

Quantas pessoas sabem Esperanto no Mundo?

Um dos enigmas da Humanidade é o real número de esperantistas no mundo. É estranho que tantas pessoas se interessem em saber isso, mas não se preocupem em saber quantas pessoas sabem latim, hebreu, sânscrito ou qualquer outro idioma. Mas parece que o simples fato do Esperanto ser uma língua artificial cria essa curiosidade sobre o número de falantes.

Outra coisa que atrapalha definir o número exato é que ninguém decide se devemos incluir quem aprendeu os rudimentos do Esperanto ou só aqueles que são proficientes. Na minha opinião, se formos exigir proficiência, nem 10% da população brasileira fala o português, mas contamos todos como falantes da língua…

Os números mais pródigos falam em 2 milhões de pessoas no mundo todo. Isso é menos que a população de Campinas. Eu sempre achei esse número muito estranho, pois não explicaria a existência de editoras dedicadas a livros em Esperanto; eventos; sites; e todo o universo esperantista que só cresce.

A coisa ficou pior quando um jovem estatístico, se não me engano polonês, após se tornar esperantista, ter decidido aplicar um cálculo estatístico complexo, baseado em número de pessoas em eventos e sociedades, para chegar à conclusão de quantos esperantistas existiriam nos diversos países. O resultado foi muito abaixo dos tais 2 milhões, o que foi decepcionante. Mas o raciocínio dele já estava errado desde o início. Basear o número de esperantistas em números de participantes de congressos e sociedades é querer levantar número de militância. Eu mesmo conheço uma senhora que fala Esperanto, já tendo viajado a diversos países estrangeiros só falando essa língua, e que não vai em congressos ou é membro de nenhuma sociedade.

Pois bem, após grande expectativa, o aplicativo Duolingo lançou sua versão de curso de Esperanto para falantes do inglês (ou para quem quer aprender Esperanto e sabe o suficiente de inglês para estudar por essa língua). E sabe quantos alunos já existe nesse aplicativo só estudando Esperanto em inglês e outros idiomas? Um milhão de pessoas!

Ora, não dá para acreditar que exista um milhão de pessoas interessadas num idioma falado por 200 mil pessoas, nem mesmo por 2 milhões. Esse número tem que ser maior para a proporção ser compreensível. Ainda mais se imaginarmos que 800 mil dessas pessoas estão estudando em inglês, ou seja, estamos falando somente de pessoas que sabem o suficiente de inglês para estudar outro idioma. A versão em português ainda está em implantação.

Isso derruba totalmente as críticas e até ironias em relação ao Esperanto. “Língua só falada por espíritas”, “língua que não é levada a sério por nenhum linguista”, “menos falada que os idiomas criados por Tolkien para a saga O Senhor dos Anéis”, etc.

Mas qual a utilidade prática de se aprender Esperanto? Isso será assunto de outro texto posterior.

Por Maurício Menezes Vilela

Originala teksto ĉe HR Idiomas

Urba Biblioteco de Poŭzalegro inaŭguras sekcion de libroj pri kaj en Esperanto

Hodiaŭ estis inaŭgurita, je la22-a de Oktobro 2019, je la 3:30 posttagmeze en la Kulturcentro Cleonice Bonillo Fernandes la Libro-sekcio en kaj pri Esperanto José Batista Costa. Ekde nun oficiale ĉi tiu sekcio apartenas al Publika kaj Urba Biblioteko Prisciliana Duarte de Almeida, ĉi tiu libraro nun apartenas al riĉa kolekto de ĉi tiu institucio. Ĉi tiuj libroj unue apartenis al EKPA Esperanto Klubo Poŭzalegro, poste al la Asocio pri Edukado kaj Kulturo Lazaro Ludoviko Zamenhof kaj fine ili apartenis al Esperanta Ambasadejo de Poŭzalegro.

Kreita en 2002 la Esperanta Biblioteko estis la unua publika libraro en kaj pri Esperanto en la Sudminasa regiono, kune ĉi tiu biblioteko ankaŭ estis kreita GEEPA (Poŭzalegra Studo-grupo pri Esperanto), ĉi tiu grupo estis la unua iniciato por instrui kaj disvastigi Esperanton en Poŭzalegro. La s-roj José Batista Costa (Garcia) kaj Antônio de Pádua Moretti estis gravaj subtenantoj kaj apogantoj de ĉi tiu malgranda libraro, ili donacis la unuajn revuojn, didaktikajn kaj literaturajn librojn.

La komenca kolekto posedas 350 librojn kaj 237 revuojn, la enhavo estas diversa, ĉi tie eblas trovi de didaktikaj al teknikaj ĝis religiaj libroj, ĉi tiuj libroj estas originalaj kaj tradukitaj. La kolekto ne estas nur en Esperanto kaj ankaŭ en aliaj lingvoj, do ĝi estas interlingvistika biblioteko, la enhavo estas en la portugala, Esperanto, greka lingvo, Ido, angla lingvo, Interlingvao kaj Tokipono.

Biblioteca Municipal de Pouso Alegre inaugura seção de livros em e sobre o esperanto

Foi inaugurado hoje, 22 de outubro de 2019, às 15:30h no Centro Cultural Cleonice Bonillo Fernandes a seção de livros em e sobre o esperanto José Batista Costa. A partir de hoje essa seção faz parte oficialmente da Biblioteca Pública Municipal Prisciliana Duarte de Almeida integrando essas obras ao seu rico acervo. Esses livros fizeram parte de Biblioteca Esperantista do EKPA Esperanto-Klubo Pouso Alegre (Clube de Esperanto de Pouso Alegre, a Associação de Educação e Cultura Lázaro Luiz Zamenhof e, por último, a Embaixada do Esperanto de Pouso Alegre.

Criada em 2002 a Biblioteca Esperantista foi o primeiro acervo público de livros em e sobre o esperanto do Sul de Minas, junto com a biblioteca foi criado o GEEPA (Grupo de Estudos Esperantista de Pouso Alegre), que foi a primeira iniciativa de instrução e divulgação do esperanto em Pouso Alegre. Os Srs. José Batista Costa (Garcia) e Antônio de Pádua Moretti foram os principais incentivadores e colaboradores deste pequeno acervo, eles mesmo doaram as primeiras revistas, livros didáticos e de literatura.

O acervo inicial é de 350 livros e 237 revistas com os mais diversos conteúdos, desde livros didáticos, passando por livros técnicos e religiosos, sendo traduções e obras originais em esperanto. O acervo também conta com livros em outras línguas, sendo assim uma biblioteca interlinguística com conteúdo em português, esperanto, grego, ido, inglês, interlingua e toki pona.

José Batista Costa (Garcia)

Popularmente conhecido como Garcia, José Batista Costa (Formiga, 1922 – Pouso Alegre, 2016), foi radialista, impressor, músico, poliglota, produtor cultural, esperantista e professor, em resumo, um artista.

Autodidata, apaixonado por livros e pela cultura popular, José Batista Costa trouxe o esperanto para Pouso Alegre, em 2002 criou o GEEPA (Grupo de Estudos Esperantistas de Pouso Alegre) que anos mais tarde se transformou em EKPA Esperanto-Klubo Poŭzalegro (Clube de Esperanto de Pouso Alegre). Ensinou e divulgou o esperanto, fazendo de Pouso Alegre uma referência no cenário mundial esperantista.

Por muitos anos ele participou de projetos musicais e de grupos como o Le Bizarre e outros grupos de chorinho e música popular.

José Batista Costa foi o principal idealizador deste acervo, graças aos seus esforços, temos hoje este rico material. Garcia foi um pouso-alegrense de coração, viveu e amou essa terra e aqui produziu cultura e arte.